O Dólar à vista registrou oscilação expressiva nesta última sessão do ano, em meio aos ruídos provocados pela crise das emendas parlamentares e uma nova atuação do BC.
A AGU avaliou, em um parecer divulgado no início da tarde, que decisão do ministro Flávio Dino (STF) proferida ontem determina a manutenção do bloqueio dos R$ 4,2 bilhões em emendas.
A notícia provocou uma disparada do câmbio, atingindo R$ 6,2426 (+0,80%) na máxima do dia, o que levou o BC a chamar um leilão à vista, injetando US$ 1,815 bilhão e derrubando a cotação da moeda americana. Esta foi a 9ª intervenção do BC na forma de leilão à vista neste mês, injetando um total de US$ 21,5 bilhões com esse tipo de operação em dezembro.
É o maior volume em um único mês na história do regime de câmbio flutuante no país, superando os US$ 12,054 bilhões de março de 2020, no pico da pandemia. O Dólar (#USD) fechou em baixa de 0,21%, a R$ 6,1802, após oscilar entre R$ 6,1535 e R$ 6,2426.
A moeda encerrou dezembro com alta de 2,98% e, em 2024, acumulou ganho de 27,34%, maior variação anual desde 2020, quando subiu 29,34%. A taxa Ptax fechou em baixa de 0,11% no dia, a R$ 6,1923; em dezembro, a taxa subiu 2,29%; no ano, acumulou alta de 27,91%.
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