O ambiente internacional ditou o comportamento do mercado de câmbio doméstico nesta quarta-feira (11/09), dia marcado pela divulgação da última leitura de inflação ao consumidor norte-americano antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).
Após a alta de 1,32% na terça-feira, quando superou R$ 5,65 e fechou no maior valor desde 6 de agosto, o Dólar (#USD) apresentou leve recuo nesta quarta. O real se beneficiou da alta de mais de 2% dos preços do petróleo e do apetite por divisas emergentes, diante da redução dos temores de recessão nos EUA.
Moedas latino-americanas pares do real teriam ganhado impulso extra com a reversão parcial de posições compradas em dólar, na esteira da avaliação de que a candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, venceu debate da terça-feira à noite contra Donald Trump. Uma suposta vitória do ex-presidente é vista como desfavorável a divisas da região, por aumento do protecionismo.
Com mínima a R$ 5,6074 e máxima a R$ 5,6748, o Dólar (#USD) à vista fechou a R$ 5,6498, em baixa de 0,10%. Com ganhos de 1,07% na semana, a moeda passou a apresentar leve valorização no mês (0,26%).
Segundo analistas, a taxa de câmbio se mantém ao redor de R$ 5,65 em razão, sobretudo, de prêmios de risco associados ao quadro fiscal doméstico.
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