O Dólar (#USD) à vista voltou a subir perante o real nesta segunda-feira (17/06), na contramão do movimento da moeda americana no exterior. A tendência de o Fed manter os juros altos nos EUA por mais tempo e a preocupação com o cenário fiscal doméstico mantiveram o câmbio pressionado, mesmo após as declarações dos ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, sinalizando disposição do governo em rever os gastos.
Operadores relataram nova saída de investidores estrangeiros, especialmente da bolsa, em uma sessão de liquidez reduzida no câmbio, o que colaborou para acentuar a alta do dólar.
Lá fora, o dólar teve um dia de correção, devolvendo parte dos ganhos recentes, especialmente diante do euro, após a extrema-direita na França sinalizar disposição em trabalhar com o presidente Emmanuel Macron, caso conquiste a maioria das cadeiras do Parlamento, em vez de tentar tirá-lo do poder.
Nos EUA, Patrick Harker (presidente do Fed de Filadélfia), disse que é “apropriado” um corte de juros até o fim do ano, mas não descartou a possibilidade de dois ou mesmo nenhum corte, dependendo dos dados.
O dólar à vista fechou em alta de 0,74%, a R$ 5,4219, após oscilar entre R$ 5,3734 e R$ 5,4305.
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