O Dólar (#USD) à vista voltou a subir e encostou nos R$ 5,39 no pior momento desta segunda-feira (10/06), ainda refletindo o mal-estar dos investidores com cenário fiscal, após o ruído sobre as declarações de Fernando Haddad em uma reunião fechada na sexta-feira. Segundo o Estadão apurou, Haddad apresentará a Lula medidas para desindexar os gastos do Orçamento federal, como estabelecer o teto do arcabouço, de 2,5% acima da inflação, para as despesas hoje vinculadas ao salário mínimo e também para os pisos da saúde e educação.
Porém, a palavra final sobre o ajuste será de Lula, que sofre influência da ala política do governo, liderada por Rui Costa, contrário a cortes nos gastos. O câmbio doméstico também sofreu a pressão da alta da moeda americana no exterior, especialmente sobre o euro, após a extrema direita ganhar posições nas eleições parlamentares da União Europeia.
O resultado do pleito levou o presidente francês, Emmanuel Macron, a antecipar as eleições legislativas no país. O mercado seguirá cauteloso pelo menos até quarta-feira, quando saem os números de inflação ao consumidor (CPI) nos EUA e a decisão do Fed.
O dólar à vista fechou em alta de 0,60%, a R$ 5,3569, após oscilar entre R$ 5,3155 e R$ 5,3891.
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