O dólar à vista inverteu o sinal a poucos minutos do fechamento e encerrou a sessão em baixa, acompanhando o enfraquecimento da moeda americana no exterior e reagindo à melhora na percepção do risco fiscal doméstico. Ao longo do dia, a moeda operou com alta diante do real, com investidores absorvendo a mensagem do Copom, considerada “dovish”.
Muitos analistas enxergaram no comunicado uma tendência de o BC reduzir o ritmo de alta dos juros a partir de maio. E nos EUA, o Fed sinalizou que não tem pressa em cortar juros e prefere aguardar os impactos das medidas de Donald Trump antes de fazer novos ajustes nas taxas.
A pausa no afrouxamento nos EUA e a desaceleração do aperto por aqui pode reduzir um pouco a atratividade do “carry trade” para o investidor estrangeiro.
À tarde, houve melhora na percepção de risco fiscal do país com a divulgação do resultado do Governo Central, que trouxe déficit primário em 2024 (-R$ 43,004 bi) um pouco melhor que o esperado (-R$ 45,7 bi).
O déficit correspondeu a 0,09% do PIB, excluindo as despesas extras com o RS, o que permitiu o governo cumprir a meta fiscal prevista para o ano passado.
O Dólar (#USD) fechou em baixa de 0,23%, a R$ 5,8528, após oscilar entre R$ 5,8523 e R$ 5,9414.
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