O real seguiu na contramão de outras divisas emergentes nesta segunda-feira e se valorizou diante do dólar. Operadores notaram fluxo positivo no mercado, com investidores fugindo das techs americanas e comprando “pechinchas” na bolsa brasileira, além de aproveitar o “carry trade” favorável, uma vez que o Copom já contratou taxa Selic a 14,25% até março, enquanto o Fed deve, no mínimo, manter os juros nos EUA até lá.
Lá fora, o dólar avançava principalmente em cima dos pesos mexicano (+2,05%, a 20,69 pesos/US$) e colombiano (+0,82%, a 4200,5 pesos/US$) após Donald Trump ameaçar México e Colômbia com tarifas por terem rejeitado voos com cidadãos deportados dos EUA.
O real manteve-se resiliente frente à aversão ao risco provocada pelo anúncio da inteligência artificial chinesa DeepSeek. Com isso, o dólar registrou a sexta queda consecutiva no mercado brasileiro. Segundo operadores, o bom desempenho do real pode estar relacionado ao desmonte de posições contrárias à moeda brasileira.
O Dólar (#USD) fechou em baixa de 0,09%, a R$ 5,9133, após oscilar entre R$ 5,8997 e R$ 5,9564.
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