O Dólar derreteu diante do real e de outras moedas emergentes nesta quarta-feira (22/01), com investidores avaliando que Donald Trump está “pegando mais leve” em seu discurso protecionista, agora que se tornou presidente dos EUA, do que quando ainda era candidato.
Depois de ameaçar a China com tarifas de até 60%, Trump disse ontem que deverá aplicar uma taxa de 10% sobre os produtos chineses a partir de 1º de fevereiro. A mudança de tom repercutiu bem entre os mercados emergentes, que poderiam ser os mais prejudicados em uma eventual guerra comercial. O real ainda tirou proveito da expectativa de novos aumentos de juros pelo Copom, o que tem atraído o capital estrangeiro de volta ao país nos últimos dias.
Segundo dados do BC, o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 806 milhões na semana passada, com entrada de US$ 1,236 bilhão pela via financeira.
O Dólar (#USD) fechou em baixa de 1,40%, a R$ 5,9465, após oscilar entre R$ 5,9165 e R$ 6,0200. É a menor cotação da moeda desde 27 de novembro de 2024 (R$ 5,9124).
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