A XP Inc. fechou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, crescimento de 6% em relação ao período entre abril e junho e de 9% na comparação de 12 meses atrás. Em um ano, a margem líquida subiu de 26,3% para 27,5%.
Ao fim de setembro, o total de ativos sob custódia da XP alcançou R$ 1,2 trilhão, com incremento de 4% no trimestre e de 12% em 12 meses. A captação líquida foi de R$ 31 bilhões, 36% menor do que um ano atrás, e 3% abaixo do trimestre anterior.
O número de clientes ativos somava 4,7 milhões, 1% acima do terceiro trimestre e 6% maior na comparação anual. Em um ano, o crescimento do patrimônio decorreu do ingresso de R$ 96 bilhões de dinheiro novo e de R$ 37 bilhões da apreciação dos ativos nas carteiras dos clientes.
Mesmo num mercado mais difícil para a renda variável, a administração frisou que o desempenho foi bom, com novo recorde de receitas brutas (R$ 4,5 bilhões), com crescimento de 4% em 12 meses, do lucro e o maior lucro por ação da XP (R$ 2,21) desde a estreia da companhia na Nasdaq, em dezembro de 2019.
No trimestre, o retorno de capital aos acionistas vai totalizar mais de R$ 3 bilhões, com R$ 2 bilhões em dividendos e R$ 1 bilhão em recompras de ações.
A XP anunciou um novo programa de recompra de ações, para adquirir mais R$ 1 bilhão. Nos últimos dois anos e meio, a XP declarou um pagamento de R$ 10,5 bilhões.
“Entregamos mais um trimestre consistente, de lucro líquido recorde e um crescimento de 20% nos últimos 12 meses. Este resultado comprova, novamente, que estamos no caminho certo para entregar nosso guidance de longo prazo em 2026”, declarou Thiago Maffra, principal executivo (CEO) da XP, no release distribuído à imprensa. “Investimos em segmentação e no desenvolvimento de uma prateleira de produtos completa para entregar uma proposta de valor adequada para cada tipo de cliente. O cross-sell, além de reforçar nosso core business de investimentos, aumenta a receita média de cada cliente.”
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