O dólar à vista terminou esta última sessão de setembro em alta, em linha com a valorização da moeda americana no exterior, após as declarações de Jerome Powell no meio da tarde.
O presidente do Fed deixou claro que o Fed não tem pressa para baixar os juros e que outro corte agressivo de 50 pb neste ano, como o realizado na reunião deste mês, não está na mesa do BC americano, ao contrário do que boa parte do mercado acreditava.
Por aqui, a preocupação com o cenário fiscal já mantinha o dólar em alta antes de Powell começar a falar, com investidores analisando o déficit do setor público em agosto. Apesar do resultado em linha com o esperado (-R$ 21,4 bilhões), o número reforça a incerteza sobre o cumprimento da meta fiscal deste ano.
Apesar da alta no dia, o dólar acumulou baixa de mais de 3% em setembro, refletindo principalmente o início do afrouxamento monetário pelo Fed e o anúncio de estímulos econômicos na China, que favoreceram as moedas de países produtores de commodities.
O Dólar (#USD) fechou em alta de 0,21%, a R$ 5,4474, após oscilar entre R$ 5,4030 e R$ 5,4729. No mês, a moeda acumulou baixa de 3,33%, mas sobe 12,24% no ano.
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