O Dólar (#USD) atingiu a maior cotação em quatro semanas nesta terça-feira, antes de dados de inflação altamente esperados que provavelmente influenciarão o momento do primeiro corte na taxa de juros pelo Federal Reserve, enquanto o euro era pressionado pela incerteza política na União Europeia.
Os ganhos de empregos mais fortes do que o esperado e a inflação salarial mais alta no relatório de empregos dos Estados Unidos de maio, divulgado na sexta-feira, aumentaram preocupações de que a inflação pode permanecer rígida enquanto o crescimento continua forte, tornando o banco central norte-americano menos propenso a cortar os juros nos próximos meses.
Lá fora, a moeda americana voltou a ganhar terreno sobre o euro e o peso mexicano, diante do receio dos investidores com o cenário político na Europa após o resultado das eleições parlamentares no bloco, e no México depois que a presidente eleita sinalizou uma ampla reforma constitucional.
No ambiente doméstico, o IPCA acima do esperado não gerou maior impacto sobre o câmbio graças ao alívio nos juros futuros, que seguiram devolvendo parte do exagero dos últimos dias.
O noticiário político também foi menos turbulento do que nas últimas sessões, com o governo sinalizando que está disposto a ceder na MP do PIS/Cofins.
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,08%, a R$ 5,3610, após oscilar entre R$ 5,3365 e R$ 5,3732.
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