O dólar (#USD) fechou em alta expressiva frente ao real, refletindo o clima de aversão ao risco nos mercados internacionais com possíveis desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio.
No ambiente doméstico, a apreensão sobre a alteração da meta fiscal de 2025 também pressionou o real. O pico de tensão aconteceu no meio da tarde, com a informação de que Israel pretende revidar aos ataques do Irã do último sábado, o que pode escalar e espalhar os confrontos pela região.
A notícia veio no mesmo horário em que o ministro Fernando Haddad confirmava, em entrevista à Globonews que a meta fiscal de 2025 será igual a de 2024, ou seja, de déficit zero.
Haddad chamou atenção para o fato de o Judiciário ter dado decisão favorável ao governo no caso da revisão da vida toda do INSS. Caso contrário, a mudança da meta poderia ser para um déficit em 2025. O mercado também reagiu aos dados de vendas no varejo nos EUA, que subiram 0,7% em março, bem acima do esperado (+0,3%), reforçando a aposta de que o Fed manterá os juros altos nos EUA pelo menos até setembro.
O dólar à vista fechou em alta de 1,25%, a R$ 5,1852, após oscilar entre R$ 5,1052 e R$ 5,2150.
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